The Guardian Legend - Nes

O mundo não é justo:

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ESSE POST FOI RECUPERADO
DE OUTRA DIMENSÃO...

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Sempre tive vontade de escrever um artigo sobre este jogo. Estava nos meus planos falar sobre ele daqui a alguns meses, mas motivado pelos comentários recentes sobre o mesmo nos demais blogs, e sobre umas certas idéias de RoboTank e Campo Minado usurpadas por ai, eis que adianto o futuro e trago em vigésima terceira mão, este que é um dos melhores, mais completos e injustiçados jogos de Nes.

Quando faço análise de um jogo qualquer e utilizo o termo COMPLETO, não quero fazer propaganda do Bradesco (pior que já fiz), mas sim me referir ao fato de o próprio game te fornecer todos os recursos necessários para você jogar e tirar o máximo do jogo. Para você, jogador dos dias atuais, isso pode não fazer muito sentido, mas para mim e vários outros jogadores dos anos 90, jogar algum jogo era sinônimo de locadoras, e dávamos graças a deus por ali ter o jogo em si. Agora, ter a CAPA, MANUAL ou uma REVISTA com vários detalhes e segredos, era um luxo que muitos dos visitantes deste blog jamais tiveram.Naquela época, muito da idéia, história, missão e objetivo do jogador estava escrito no MANUAL do jogo, e se você conseguisse o jogo em uma locadora qualquer, você não teria NADA. E lembro que nas locadoras que existiam perto da minha casa, os cartuchos de NES ficavam todos em uma CAIXA DE SAPATO… MANUAL?!? AHAHAHAHHAA, fala sério… Na boa, os jogos não eram produzidos para esse público alvo. Mas tem o outro lado também, quem tinha o jogo e o manual, muitas vezes não o lia, então dava quase na mesma.Eu por exemplo, tive o ZELDA 2 NOVO ORIGINAL COMPLETO, caixa, manual, garantia, selo de qualidade e brinde, logo, tive a oportunidade de saber de tudo na trama. Agora o outro jogo que narrei para vocês, o GAUNTLET – Nes, só aluguei o cartucho e pronto… Até hoje acho que aquele negócio de ORB é pegadinha, nada a ver… Mas bem, voltando, estamos aqui para falar de GUARDIAN LEGEND e é do que vamos falar.

Primeiramente quando você inicia o Guadian Legend, você começa em uma fase de nave, bem no estilo AXELAY, (dizem que é baseado em 1942, mas 1942 é tão ruim que me recuso a acreditar nisso), essa é uma fase introdutória que se você não conseguir passar por ela, então você nunca vai conhecer o jogo de verdade, e acredite, tem gente que deixou o jogo de lado por causa disso.Passando por ela o jogo muda de forma, você vai se transformar de NAVE para uma ROBO HUMANOIDE DO SEXO FEMININO CAÇADORA DE RECOMPENSAS SOLITÁRIA tipo SAMUS do METROID, parece mas não é. Você também vai se locomover nas oito direções, tela por tela, visão de cima, bem ao estilo ZELDA. Eles na verdade pegaram vários jogos bons, e fizeram um jogo melhor ainda, mas que no final não foi reconhecido. Usaram a mesma fórmula que produziu CHRONO TRIGGER: no caso deste utilizaram os melhores produtores de jogos e formaram um DREAM TEAM melhores JOGOS e formaram um DREAM GAME! para produzi-lo… Em Guardian Legend pegaram as características dos

Pois bem, na primeira tela a que somos apresentados, recebemos uma espécie de mensagem, contando um pouco da história do porque de estarmos ali e o objetivo que temos que cumprir. Gravem bem este parágrafo, pois esse tipo de introdução é coisa raríssima, nem mesmo o lendário FINAL FANTASY teve isso, você tem um objetivo, o objetivo faz sentido (mais importantíssimo ainda essa parte), e ele te motiva a ir para frente! Você não teve que ler manual, revista, livro, tirinha, imaginar um réptil raptando uma princesa e ir atrás deles do nada e o porque disso ou daquilo…

Você sabe o que tem que fazer… Pessoal, não me apedrejem, isso é sério, tem gente que ATÉ HOJE acha que a SAMUS é o METROID, porque ela aparece na capa com o nome Metroid perto dela, e nem o SUPER METROID ajuda a desfazer essa confusão, é quase um parto explicar que METROID é o bicho água viva, ainda mais que ele mal aparece o jogo todo, bem ao estilo ORB de Gauntlet 1, e tirando as histórias sobre o Metroid 1, qualquer vertente pode ser usada… Isso não acontece em Guardian Legend.

Outra coisa em que Guardian Legend dá um show de simplicidade, praticidade e OBJETIVIDADE: ele possui MAPA e MAPA LEGÍVEL e INTELIGÍVEL. Convenhamos gente, a graça do jogo é JOGAR e não ficar testando seu senso de direção, quase um pecado com PHANTASY STAR 1 nas partes em PSEUDO-3D, ou no próprio METROID, MAPA é tudo de bom e é BÁSICO.

Depois de ler a história… Pérai… Esqueci de mencionar… Ler a história é OPCIONAL… Outro conceito futurista e objetivo utilizado em Guardian Legend, muito diferente dos jogos novos com TUTORIAIS ETERNOS e obrigatórios, aquela situação ingrata: você a fim de ver qual que é a do jogo e tem que passar por aquele tutorial que não acaba nunca… Muita gente gosta de SUPER MARIO e SONIC porque eles já começam na ação, logo os fãs destes jogos não vão se decepcionar ao jogar Guardian Legend. Uns gostam de ler história, outros não, e o jogo respeita isso…

Continuando… Depois de ler ou não a história, você pode andar pelos arredores e Supimpa! Em vários lugares você vai encontrar dicas do que fazer, de como as coisas funcionam e até do porque delas serem daquele jeito. Se você ler tudo, com certeza perdido não vai ficar. Mas o melhor é que você não é obrigado a ler…

Guardian Legend possui uma prática tela de menu de acesso rápido, onde é mostrado seu ataque, sua defesa, as armas que você possui e em que nível, o mapa e as chaves que você já coletou. Outra coisa que você pode fazer nesse menu é selecionar as armas secundárias caso você possua uma ou mais… Deve ter mais funções nessa tela aí também, mas citei as principais… E claro, serve para dar pausa no jogo também… Quem já jogou Dungeon Master sabe que a tela de menu pausar o jogo é muito importante, ainda mais em fuga…

As armas secundárias facilitam e muito a nossa vida em vários momentos, mas assim como em MEGAMAN, seu uso é limitado. Mas a limitação aqui é diferente: o uso dessas armas consomem CHIPS, nada de RUFFLES, CHIPS é basicamente um segundo medidor de poder. Uma comparação de um equivalente nada equivalente, provavelmente uma comparação porca, seria com um medidor de STAMINA, parecido com o que tem em DUNGEON MASTER. O CHIP, além de ser esse segundo medidor de poder, é também seu “dinheiro”, mas o raciocínio para dinheiro aqui também é diferente (incomum). Funciona quase como nos games da série Zelda: você pode comprar os ítens a qualquer momento desde que tenha dinheiro para tal, mas sua bolsa tem que comportar essa quantidade de dinheiro. Em Guardiam Legend, troque a bolsa de Ruppies por um Hard Disk onde são depositados os Chips, e quanto maior a capacidade de HD, maior a quantidade de Chips que você poderá guardar. Assim, você só poderá comprar aquele item importante que custa 300 CHIPS quando seu HD comportar 300 CHIPS, e acredite, aumentar a capacidade do HD é bem mais trabalhoso do que recolher a grana.

Quando você aumenta a capacidade de CHIPS, sua arma principal, que é INFINITA, vai ficando mais forte, mais rápida, melhor, bem ao estilo TWIN BEE depois de vários sinos, mas se você gasta CHIPS usando a arma secundária, a arma principal volta para o nível anterior, e administrar isso acaba fazendo parte da estratégia/dificuldade do jogo. Quando você tem poucos CHIPS isso é um problemão, mas a medida que a arma principal melhora, você nunca mais vai querer usar ela no nível anterior... É mais uma restrição psicológica do que real, e isso acaba limitando bastante o uso das armas secundárias. Só quem já jogou sabe como é difícil (chato) administrar isso.

Depois de entender as MÚLTIPLAS funções do CHIP, dinheiro, nível, stamina, poder, carga, alimento, lanche, batatinha frita empacotada, empresa de salgadinho, etc, voltamos ao jogo:

Até aqui você já sabe, leu, percebeu que Guardian Legend tem dois modos de jogo, o modo AXELAY (nave) e o modo ZELDA 1 (robô). No modo ROBÔ você vai coletar todos os POWER Ups que puder, explorar as salas, resolver os quebra-cabeças existentes, etc. O modo NAVE se resume a ir para cima e atirar, com exceção do cenário, em tudo que se move e no final derrotar um chefão, e esse modo você vai identificar no jogo como CORRIDOR. Tem uns 20 ao todo durante o jogo, sendo que os principais, aqueles que você tem que passar para terminar o jogo, são 10 e estão numerados de 1 a 10 , sendo que nestes você ganha uma chave nova para abrir uma parte no mapa. Note que ao se possuir determinada chave, toda a área que você pode acessar com ela é disponibilizada automaticamente. Os demais CORRIDORes (acabei de criar um plural para o negocio), numerados de 11 a 20, vem cada um junto com seu par sem a dezena, por exemplo, o corridor 11 vai estar na mesma área que o corridor 1, o 12 junto com o 2. Passar por eles é totalmente opcional, mas eles fornecem POWER Ups, e normalmente são menores e mais fáceis que os corridores principais.

Logo, passando os corridores opcionais, você fica mais forte, e o Corridor principal fica mais fácil. A localização dos corridores disponíveis é identificada no mapa, e você só tem que chegar lá, nada de ficar perdido tentando achar no escuro aquela árvore que você tem que queimar entre um bilhão de árvores iguais disponíveis, nada disso aqui… Aqui você pode jogar…Os quebra cabeças existentes no jogo se referem basicamente aos corridores principais, que é o que realmente importa. Aqui os corridores principais são tratados como se estivessem LACRADOS e o quebra cabeça diz respeito a remover este lacre, nada muito desafiador para quem tem um raciocínio apurado, mas não deixa de ser legal. Mas confesso a vocês que a charada do último CORRIDOR eu não entendi como que faz… mas também não coloquem nos comentários para não criar spoilers desnecessários.Outro detalhe bem interessante neste jogo é a coerência com os fatos, vamos fazer uma analogia simples, o Exterminador do Futuro MORRE, o T-1000 MORRE, o Goku MORRE, o Majin Boo que se refaz da fumaça MORRE, o Superman MORRE, o Homem Bicentenário MORRE, o Batman MORRE, o Super Sonic I-N-V-E-N-C-I-V-E-L MORRE, até o último vilão do filme O PATRIOTA depois de muito custo MORRE, então porque cargas d’água (citando um exemplo apenas) uma maldita abelha vermelha do Donkey Kong Country não morre?!? Que SER onipotente é este que sobrepuja as ESMERALDAS DO CAOS e as leis da natureza? Esse tipo de ofensa à lógica não acontece em Guardian Legend: aqui, tudo que está vivo ou aparentemente vivo, sendo orgânico ou não, tem potencial para a morte, afinal de contas você está armado com uma arma de verdade e não uma uva, ou um livro, ou um peido, você está ARMADO e bem armado amigo. Suas armas variam de um SABRE JEDI que é curta e boa para inimigos semi-estáticos até a arma do BRIGHTMAN que acerta e DESTRÓI tudo visível na tela. As vezes você encontra alguns inimigos que parecem imortais, mas pode acreditar, ELES SÓ PARECEM, pois depois de uns DEZ MIL tiros eles dançam. Qualquer inimigo em questão pode ser varrido do mapa, qualquer ser asqueroso dá para matar, e o que pode acontecer às vezes, é você morrer primeiro, e ai vale a lei do mais forte. Mas nada que um bom controle com turbo, paciência e uma posição estratégica na tela não resolvam. Caso seu espírito GTA ou CARMAGEDDON não esteja tão aflorado assim, você pode simplesmente desviar do dito cujo e prosseguir seu caminho. Mas que fique claro para aquele inimigo que você o deixou viver porque quis, e não por uma programação estranha.

Uma característica muito forte nesse jogo é a variedade de inimigos que o mesmo possui. Existem vários tipos diferentes de inimigos, número bem elevado para os padrões do NES, muito acima da média, e cada inimigo possui peculiaridades próprias, como se isso desse vida para eles. É de encher os olhos, é tanto bicho que você poderia aproveitar a matriz do jogo, retirar a personagem principal e colocar o ASH KETCHUM no lugar, umas Pokebolas, uma Pokeagenda, e começar a abdução. Iria encher toda a coletânea Pokemom e ainda sobrar bicho para pegar…

A sala onde você consegue a PASSWORD funciona também como um SAVE POINT, que fica salvo enquanto você não desligar o videogame. Para conseguir a PASSWORD existe um procedimento “secreto” que é ensinado no próprio local, nada de ficar adivinhando o que o programador do jogo fumou, aqui o game te ensina.Em Guardian Legend, os pontos (score) também servem para alguma coisa além de você tirar uma foto e mandar para a AÇÃO GAMES: depois de determinada quantidade você “sobe de nível”, e sobe bem ao estilo GAUNTLET 1, ou seja, só aumenta sua energia, mas acredite, já ajuda, é incrível quantas vezes a gente já passou de chefe com energia ZERO. Então qualquer tantinho a mais já é uma mão na roda.

Guardian Legend ainda possui testes sutis de inteligência, raciocínio e lógica. Tudo bem que esse tipo de teste é do nível de bebes, macacos ou até mesmo cães, mas o jogo está te testando, poderíamos até sugerir este teste para colocarem na programação do CASTELO RATIMBUM devido a sua dificuldade… Sente o drama (foto ao lado), o cidadão vai te vender APENAS um dos três itens e APENAS uma vez, e eles tem o MESMO PREÇO… Vejamos nossas opções… O primeiro, é um item raro, que existe em quantidade limitada e que melhora sua arma principal… O segundo enche parte de sua energia, pode aparecer toda hora de qualquer inimigo derrotado, o terceiro é uma arma secundária, que só posso pegar três do mesmo tipo e EXISTEM três destes em outro lugar. Qual SERÁ que vou escolher?!? O primeiro é a escolha mais certa, o terceiro é razoável, pois talvez o cidadão não ache os outros três, e já vi gente escolhendo mesmo não fazendo muita diferença… Agora… SOCORRO… o CORAÇÃO… HAHAHAHAHA… Às vezes estavam pensando que estavam jogando (bem gerúndio mesmo) CASTLEVANIA ou ZELDA em que você tem que coletar corações… Mas antes de qualquer crítica quero lembrar que estamos em um país livre e que cada um pode tomar a decisão que quiser, podendo escolher o coração ou não e serem felizes assim mesmo…Guardian Legend ainda pode agradar duas vertentes de jogadores, os habilidosos e os sortudos, ambos podem vencer, porque acontece que tem horas que você joga e toma bastante dano, mas em contrapartida vem energia toda hora… Ai é só ir atirando, tomando dano, enchendo a energia, na maior sorte, e vai sendo feliz. Tem hora que não vem energia nenhuma, e aí o que conta é a habilidade, mas o mais comum é a energia ser bastante abundante, e até jogadores ruins vão longe assim e sem cheat.O ambiente, a história, a movimentação e principalmente a música criam uma sensação de isolamento muito forte no jogador, chega a ser quase uma claustrofobia. Lógico que essa sensação não vai ser tão evidente nos dias de hoje com jogos tão mais avançados, mas na época em que foi lançado, essa sensação era muito forte. As músicas do game são ótimas, não são densas e nem pesadas, mas cumprem o seu papel, te envolvem naquilo, criam tranquilidade algumas vezes e aflição em outras. Durante a jogatina na parte de exploração (robô), tela ou outra você pode esbarrar com sub-chefes, e quando isso acontece a música dá lugar a um alarme, e você pode ficar e lutar com o sub-chefe até um dos dois morrer, ou pode simplesmente evitar a luta e voltar a hora que você achar melhor ou até mesmo não voltar…

O problema é que existem sub-chefes ridiculamente fáceis, tem um que não se mexe, não te ataca, e fica de tempos em tempos se transformando em um dos inimigos mais lentos e inofensivos do jogo, e tem outros que você vai precisar dos três poderes mágicos da Triforce para vencer (Habilidade, Sorte e Deus), e sempre depois de derrotar um desses sub-chefes você recebe um power up. Muitas vezes os melhores power ups, aqueles que você estava procurando desesperadamente, pode estar com algum desses sub-chefes e a questão é que você só vai saber em qual depois que você escolher ficar e lutar com o danado, e aí amigo, é você ou ele: as paredes são lacradas e você só sai dali com a vitoria ou com o GAME OVER. O melhor que você pode fazer é usar a PASSWORD/SAVE POINT para testar se naquele momento dá para matar determinado sub-chefe ou não…

Eu não tenho certeza, mas alguns POWER UPs conseguidos tanto com os sub-chefes quanto com os CORRIDORes são aleatórios, já teve caso de eu jogar e chegar lá na frente com a arma principal no nível dois ou três somente e o escudo cheio, outra vez chegar com a arma principal cheia e o escudo faltando… Não sei se é versão de cartucho ou se é aleatório mesmo, mas já tive resultados diferentes de POWER UPs em várias jogatinas. Experiência ou impressão, nada confirmado oficialmente. E acredite: fica muito mais fácil quando você aumenta a força da arma principal mais cedo e tem hora que acontece e tem hora que não…

Além da variedade de inimigos, Guardian Legend apesar de acontecer dentro de um cenário fechado,possui alterações de ambientes nesses cenários, e a primeira grande mudança que se percebe ao jogar é a partir do corridor 3 quando o jogo muda do tema aquático para um tema vegetal ou floresta.

Para não falar que a gente só elogia, Guardian Legend tem umas quatro limitações bem peculiares, e a primeira, já falada em outro tópico, é a CAPA DO CARTUCHO AMERICANO que não tem nada a ver com o jogo. A segunda é a PASSWORD gigantesca de caracteres parecidos: se você confiar cegamente nesse recurso. corre o risco de perder o seu jogo. Eu mesmo já anotei uma PASSWORD e depois não consegui usá-la, bem ao estilo FAXANADU, mas muito pior aqui. Hoje sei que aquele recurso WORD CHECK serve para ver se você anotou certinho sua PASSWORD de tão critico que é o negócio. Outro probleminha são os chefes: o jogo segue uma dificuldade mediana a fácil se você souber coletar e usar bem os POWER Ups, mas tem alguns determinados chefes que só mesmo o fator SORTE, muita energia aleatória para reabastecer, e Deus de olho em você para que seja possível vencer o dito cujo. Existem vários chefes com dificuldade desbalanceada, sendo para mim, primeiramente o do CORRIDOR 3. Finalmente o quarto problema é você não poder escolher o nível da arma secundária. Por exemplo: você tem a arma tele-guiada, daí você evolui ela para o nível 2 e ela fica mais forte, mas em compensação passa a gastar mais CHIPS e talvez você não queira isso… É, esse talvez não existe, subiu a arma de nível, é permanente. Não vejo outros problemas no jogo, e olha que esses citados nem são tão relevantes.

Tirando os pequenos problemas citados, acredito que este é um dos melhores jogos de NES… Um dos melhores??? Pra mim ele faria facilmente no TOP 4 de qualquer ranking de melhores do NES, mas se a gente considerar apenas jogos de Nes com cara de Nes, então ele fica em primeiro lugar mesmo. Surpreso?!? Ora, ora, vamos antecipar os principais questionamentos. Vamos começar por aquele que é aclamado por muitos como o melhor jogo de Nes: Super Mario Bros 3.

Primeiro e único argumento válido, Super Mario Bros 3 não parece ser um jogo de Nes! Por quê? Simples: ele é muito superior, jogabilidade, precisão, gráficos, variedade, vai muito além do que um jogo de Nes pode oferecer, e o mesmo posso dizer do Kirby’s Adventure, que pra mim GANHA do Super Mario Bros 3 em termo de precisão, jogabilidade, gráfico, diversão e variedade, mas que por ser menos conhecido que o Super Mario Bros 3, acaba sendo considerado pior.

De toda forma, não dá para comparar esses dois jogos com nenhum outro jogo de Nes porque eles não parecem jogos de Nes, parecem jogos de videogames mais avançados!

Você poderia dizer então que o The Legend of Zelda, que é muito bom, poderia ser melhor, mas estamos aqui para discordar de você!

Dá até para comparar a movimentação nos dois jogos, que é muito parecida, mas o The Legend of Zelda é muito apelão, aquele lance de queimar uma arvore aleatória e estourar uma parede qualquer acaba com o jogo, quantos jogadores puderam DEDUZIR esse tipo de quebra cabeça? E quantos desistiram exatamente nessa parte? The Guardian Legend não tem essas coisas…

Outro jogo bem avançado que poderia ser questionado melhor do que nosso Guardian Legend, seria o Spiritual Warfare

O jogo é muito detalhado apesar da simplicidade a primeira vista, mas convenhamos, a arma do “herói” é uma fruta… Ele derrota os vários inimigos jogando fruta neles, pela seriedade do jogo não acho a arma principal adequada, a outra é uma bomba, e sem contar que a toda hora durante o jogo você é interrompido por algo, e é obrigado a participar de um Show do Milhão Bíblico… Agradou não. E você já se orientou pelo útil MAPA deste jogo? Mapa por Mapa, o de Guardian Legend é bem melhor…

Alguns poderiam citar como superior o game Solstice, que também é considerado Underated , mas convenhamos, Solstice é tão diferente de tudo que chega a ser estranho, além de ser extenso, confuso, e você está quase na totalidade do jogo desarmado. Como assim?!? De um mago qualquer você espera no mínimo umas boas bolas de fogo para explodir nos inimigos. Sem contar os ítens que você NÃO SABE o que fazem...

E por fim, o “plágio” das mesmas idéias, cultuado por todos, o irmão que conseguiu subir na vida mesmo sendo inferior, assim como os videogames da SEGA mesmo sendo superiores inexplicavelmente (ou não) não conseguiam bater os da NINTENDO, mas a fórmula que a vida aplicou neste caso é a mesma. O jogo em questão é Metroid, e nesse tem gente que até hoje não sabe ou não entende o que é, ou quem é, ou quem são os Metroids… Conhece alguém assim?

Pois bem, com Metroid terminamos nossa comparação e nosso post, mas se você ainda não percebeu as semelhanças e superioridade do Guardian Legend, pois bem, vamos explicar, afinal, estamos aqui para isso. Primeiro, o personagem principal é MULHER, ambos estão em um Planeta LONGE junto com um monte de alienígenas, ambos tem vários Power Ups a disposição e a progressão do jogo depende basicamente desses Power Ups… Ainda bem, pelo menos, que em Metroid a personagem utiliza uma ARMA de verdade, diferente de alguns jogos citados acima.

Mas a semelhança para por aí, porque Metroid come poeira para Guardian Legend, mas inexplicavelmente (ou não, de novo) foi Metroid que teve continuações e mais continuações, chegando a um jogo de qualidade impecável no Super Metroid III, coisa que infelizmente não aconteceu com Guardian Legend, que foi esquecido no tempo. Maldita Compile Software!

Sem esquecer, Guardian Legend é um jogo híbrido, nele você terá dois modos de jogo, como já foi dito: um modo é jogado com a NAVE e outro com a ROBO, e por causa disto, o pessoal da época taxou o game de ser CLONE de BLASTER MASTER… Fala sério, os games tem a mesma idéia central de duas formas de jogabilidades e premissas parecidas, mas pára por aí: o resto é completamente diferente. No máximo pode-se dizer que Blaster Master inspirou Guardian Legend, e quem disse essa coisa de clone, ou não sabe o que é GUARDIAN LEGEND, ou não sabe o que é BLASTER MASTER ou não sabe o que é CLONE… HAHAHAHHAHA

Dizem que Sigma Star Saga de GBA é continuação… Até dói falar isso… Bem, dizem que é continuação de Guardian Legend… Tipo assim, tudo a ver, esse jogo de GBA até parece ser legal, mas não tem 10% do charme do Guardian Legend… Fora os dois modos de jogabilidade que ambos os games tem, eles não se parecem, não foram feitos pela mesma empresa, não possuem absolutamente nada em comum nas suas histórias… Mas se mesmo assim aparecer algum louco por ai insistindo na idéia, já vou responder antecipadamente: Sigma Star Saga é a continuação de Guardian Legend tanto quanto Ikari Warriors é continuação de Contra.

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AVALIAÇÃO TÉCNICA:

Gráficos:	B
Músicas:	B
Efeitos Sonoros:	B+
Jogabilidade:	A
Dificuldade:	C+
Fator Multi-Player:	?!?
Diversão:	A
Replay Value:	C
Nota Global:	B
Nível do Jogador:	Mediano

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Termino essa minha análise deixando para vocês que ainda não jogaram, a recomendação deste maravilhoso jogo perdido nos confins dos underated games. Joguem e vocês vão ver conceitos básicos que qualquer jogo deveria seguir, e digo que este jogo é um do MELHORES já lançados no 8 bits da Nintendo, e eu assino embaixo! Pena que ele é injustiçado na mesma proporção, mas quem disse que o mundo é justo?

Para fechar com chave de ouro… Claro que não poderia faltar o lado místico do jogo, funciona tipo horóscopo: Você vai ter um dia ruim, não posso fazer nada por você, então BOA SORTE e até a próxima…

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Postado por Solo Player.